sexta-feira, 18 de março de 2011

... e assim foi Paris!

Final de semana passado finalmente fui a Paris para a prática 4 da minha pós. Agora, só falta Estambul que vai ser uma loucura. O trabalho de fechamento de curso, quase no começo de junho, vai estar um calor delícia e estarei na Turquia aproveitando tudo isso.

Paris. Bom, todos sabem que eu tinha aquela impressão de franceses degradados e ladrões metidos a espertinhos e que a minha primeira experiência foi um tanto assustadora. Mas essa segunda não. Não tanto.
Paris é Paris, né? Não é uma das cidades mais visitadas e famosas do mundo à toa. Diferente de Londres, Paris não quer ser moderninha. Ela quer manter o rococó, o neon, o clima Moulin Rouge. Ela quer se manter tradicionalmente francesa apesar de sua multiculturalidade. Então, me surpreendi um pouco com a mudança de cenário, com a riqueza visual, com tantas luzes, com tanto show. Cidade do espetáculo.
Pra começar, ficamos hospedados atrás das galerias Printemps e Lafayette, lá em St. Lazare. No sábado, fizemos o recorrido em grupo (somos 18) pelas maiores lojas, pela loja central da Chanel, onde as costureiras trabalham, na Comme des Garçons, Missoni, Baccarat, e as especializadas em comida Hediard, Fauchon, Ladurée. Vi pela primeira vez um bandage dress de Leger. Na parte da tarde, nos dividimos e nosso grupo foi pesquisar as opções de patisserie em Le Marais. Até encontramos uma loja de crepes japonesa com tema meio de mangá no bairro.
Depois, conseguimos escapar pra dar uma olhadinha na Notre Dame, Louvre e voltamos pro hotel a pé. Essa cidade é realmente muito romântica! Ela é feita pro romance. E os cafés? Sempre cheios, pessoas bem vestidas querendo ser vistas.

E domingo foi uma passada (no sentido espanhol). Nos dividimos de novo e meu grupo tinha que cobrir a Biblioteca Nacional François Miterrand, Les Frigos e a Cinemateca. E tinhamos que cruzar pela passarela Simone de Beauvoir.
Piramos no Les Frigos. Um prédio inteiro que antes era usado como frigorífico da cidade, cheio de cãmaras, que agora são usadas como salas e ateliês para artistas, que pagam um aluguel à prefeitura. Entramos na câmara de um desses artistas, chamado Paella, que nos mostrou tudo. Lá tem espaço para o que você precisar, até pra ter um quarto e dormir. Tem cozinha, banheiro e janelas. A luz entra lá e deixa tudo ainda mais charmoso.

É tudo sempre muito rápido porque além de querer ver a cidade, temos que colher material para nossos trabalhos. Mas esses trabalhos nos forçam ver a cidade por outro ângulo e isso é simplesmente genial. Deixar de ver as coisas como turista e começar a enxergar os pequenos detalhes de comportamento e como vivem os locais, o que fazem na sua cidade, no seu entorno. E isso que está mais valendo a pena pra mim ♥.

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